Rezar a Paixão do Senhor é segui-lo no seu esvaziamento
por amor ao mundo, aos homens. O Senhor está sozinho
em sua luta pela salvação do mundo. Ele dará o sim ao Pai,
um sim total e definitivo em nome de toda a Humanidade.
Após a Ceia o Senhor se retira para rezar com seus
discípulos, mas eles dormem. Jesus sente a solidão.
É difícil ficar só. Ele volta três vezes ao grupo, mas
os discípulos dormem. Diante do Senhor o universo
do pecado, do desconhecimento do amor divino, do
menosprezo do carinho de Deus.
Jesus sente o peso dos pecados de todos os homens.
Sente o peso da natureza humana em ruptura com o Pai,
submetida ao “Príncipe das Trevas”. É a hora da opção, da
escolha definitiva. Ele sendo o “SIM DO PAI” deve ratificar
sua missão. Até em sua carne repercute o drama de sua
escolha a ponto de suar sangue.
“Minha alma está triste até a morte”. Jesus é tentado a
largar tudo, a renunciar. Ele diz: “Pai, afasta de mim este
cálice”! Contudo esse grito de dor, já é demonstração de
confiança e também já é uma aceitação.
Pai, não o que eu quero, mas o que Tu queres! E nós,
como vivemos os momentos duros de paixão, de solidão?
Sejamos humildes como Jesus foi humilde e digamos sim
à vontade do Pai!
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